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O Corpo Urbano

    Com corpos desconfigurados a coleção explora o espaço entre a roupa e o corpo. A partir do trecho da música ‘’Quede água’’ de Lenine - ‘’e não agirmos que nem alienígenas no nosso próprio habitat.’’ foram criados corpos alienígenas não compatíveis a arquitetura e urbanismo público da cidade de São paulo. Esses corpos são caricaturas de personagens que  habitam em São Paulo mas  não utilizam  os espaços públicos da cidade. Foi utilizado signos da alfaiataria tradicional  para criar corpos rígidos e grandiosos produzindo uma imagem de superioridade. As cabeças são modificadas pela geometrização da cidade, através da distorção da perspectiva.

  As cores e matérias-primas da coleção são extraídas do movimento "Manguebeat" (1991-Recife), que foi um movimento de afirmação cultural local contra a privatização dos mangues de Recife, comparando-o com a situação  proposta pelo atual governo de São Paulo.
  As intervenções têxteis são trabalhadas para criar novas construções em cima dos tecidos já feitos. Invertendo sentido da trama, sobrepondo costuras, usando tintas e pespontos seguindo assim a metodologia proposta:’Construir, Habitar e Desconstruir".

Grande metrópole e seus espaços habitados por alienígenas.

Monografia: O Corpo Urbano

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